quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Sou amor

Elisabeth Amorim

Quando o mundo parece feio,
As coisas entram em desequilíbrio
E os projetos tendem a fracassar...
Sou amor!
Equilíbrio, tranquilidade, perseverança.
Penso no sentido da vida
Na ordem dos planetas
E na desordem da terra
Provocada pelos atos de desamor...


Vejo o mundo a nossos pés
Sujos ou limpos?
Dedos que apontam as  falhas
Mãos que guiam, orientam, tocam
e mãos que empurram os sonhos para baixo.
Abismos concretos.
Mãos, pés, braços...
sem toques,   pegadas, abraços
Braços que abraçam...
Derrubando ou levantando?
Só o amor.


Prefiro o amor a guerra.
Pés com pegadas na areia
E no coração a marca, o toque
De um amor que liberta,
Do caminho sem direção.
Amor capaz de salvar
Monstrinhos adormecidos na terra,
Com apenas uma chance ao coração.
Amor.




( Bahia/jan. 2016)

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