quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Práticas que educam... (crônica)

             
           Desejar um ano letivo de paz é sonho acalentado em nosso ser.  É mais que um sonho , uma obrigação nossa como educador(a), gestor(a), aluno(a), zelador(a), coordenador(a)... enfim todos e todas que fazem parte da comunidade escolar promovam a paz em si e espalhem nos ambientes escolares.  Sem se esquecer  da família, claro,   como responsável direta pela educação dos seus filhos,  contribua com o crescimento da escola, trazendo-nos a paz.
             Uma vez que a escola formaliza e amplia o que o estudante traz como base  na educação recebida no seio  familiar,  nós,  como escola,  não podemos fugir desse compromisso.  Um pacto feito com a educação a partir do momento que assumimos e assinamos o  contrato é promover a educação de qualidade.  Por que digo isso?  O tema da Jornada Pedagógica da Rede Estadual 2016 é: “Práticas que educam: responsabilidade de todos, compromisso da escola”.
              Definitivamente, muitas práticas promovem a educação.  E uma das mais  consistentes que venho insistindo  desde o primeiro momento que entrei  em sala de aula é a prática da leitura. Se não abraçarmos os projetos de leituras, a educação caminhará em círculos sem que as nossas práticas fiquem  visíveis.  E sendo responsável  direta  pelo incentivo a  várias práticas de leituras, projetos que ganharam âmbito nacional, como o “desmonte literário” que propago em diferentes blogs, site,  a “literatura em rede”, também é uma outra prática de leitura,  “ pintando literatura”  - como forma de atrair o leitor a partir da imagem,  sem falar numa dissertação de mestrado, que traz o título “ DESMONTAGEM DA LITERATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA: modos de criar, modos de combater e anular dispositivos de poder” ,  produto cientificamente comprovado  que essas práticas de leitura dão resultado, fico feliz por ter um tema como esse.

Não consigo falar de educação de qualidade sem esse investimento na leitura.  Sem  PRA-TI-CAR!  Práticas educadoras precisam sair da teoria.  E quando digo que fico feliz, porque  na escola em que atuo as práticas de leituras são bem eficientes. Nós trabalhamos muito para que  essas leituras aconteçam.  Apesar das dificuldades, a nossa escola tem leitores! E insistimos na formação contínua deles. Leitura é prazer, hábito, encantamento para uns, mas para outros a leitura é mera formalidade.  E fazemos dessa “ação formal” em práticas informais prazerosas  e educadoras.  A nossa escola, Colégio Estadual Lauro Farani Pedreira de Freitas,  tem revistas literárias, coletâneas, livros, vários blogs de professores... todos com o mesmo propósito:  divulgar PRÁTICAS QUE EDUCAM.  
           Enfim, estamos trabalhando de forma incansável  na formação de leitores, esse trabalho  de sedução à  leitura  acontece  len...ta...men...te,  mas se  conseguimos chegar até o MEC com as nossas práticas inovadoras de leituras, um dia chegaremos  até você.
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                                      Elisabeth Amorim
                                         Professora de Literatura Brasileira e escritora


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