domingo, 17 de maio de 2015

Encontro (soneto)


Como pode esquecer?
O nosso encontro, nosso lazer.
Último desencontro.
Negou-me esse prazer.

Sentei-me no mesmo banco
Fiquei contando as horas
Você displicente
Não veio para mim, e agora?

Preciso mais uma vez te ver.
Solidão aperta o peito
Preciso parar de sofrer.


Fico a olhar o nosso banco
Como se fosse a primeira vez
O tempo não pára, resta-me o pranto.

                                                              Elisabeth Amorim



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