segunda-feira, 11 de maio de 2015

Muralha da China (poesia)

                                          Para meus leitores chineses com carinho,


Ergueste um muro
Não quiseste mais meu carinho
Em outros braços encontraste
Tudo que negaste
Ao me deixar sozinho.


A ponte que construir
Sem nenhuma razão
Deixou de existir
Brincaste com meu coração
Que deixou de sorrir.


Para que esse muro?
Um dia irei escalar
Com certeza te encontrarei
Ansiosa para voltar.
Para os meus braços, meu amor.


Que faço com a solidão?
Jogo no poço ou me afogo nas lágrimas...
Quero alguém que me estenda a mão.
Darei um basta nesta indiferença
Xangai, por que não?



Não te esperarei na esquina
Arrumei a minha bagagem
E estou de partida para China
E nessa  linda viagem
Deletarei,  menina!


Encontrarei uma chinesa
Para meu coração transformar
Cansei de  sentir tristeza
Quero de novo comemorar
Essas lágrimas? São gotas de orvalhos... vão secar.


Feriste meu coração
Corri, cansei, Agora queres uma nova chance?
Se derrubares a Muralha da China
Verás que passei o cadeado
Sem adeus nem perdão.



 Elisabeth Amorim

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