Certo dia um homem perguntou de forma crítica ao amigo o que deveria fazer para ser feliz. Porque ele desempenhava as mesmas funções do outro, ganhava mais dinheiro, mas não se sentia feliz. Ele queria descobrir onde era guardado o segredo da felicidade do seu amigo.
O amigo com um belo sorriso, responde com uma outra pergunta:
_ O quê e como você faz para se sentir tão infeliz?
O homem que não estava preparado para refletir sobre as próprias ações, coça a cabeça e diz:
_ Não sei…Não sei. Faço o mesmo que você… percebo que mesmo assim não consigo ser feliz..
E o amigo sorriu e disse:
_É justamente por isso que você não é feliz, porque você nem sabe o que faz. Você criou um ideal de felicidade no outro e se frustra, porque a busca é dentro e não fora de você. Quando você fizer algo consciente, planejado, a sua meta será satisfação pessoal. E você diz que faz o mesmo que faço, acredito que não. Você acordou 5 horas para saudar a vida? Você agradeceu pelas suas conquistas e fracassos do dia anterior? Aprendeu com lágrimas derramadas?
O homem de olhos arregalados, responde:
_ Não, nada disso eu fiz. E quanto as lágrimas… Você chora? Vejo-o sempre sorrindo…
Ainda com um sorriso, o amigo retruca:
_Amigo, felicidade é algo abstrato, mas conquistamos aos estágios. Coisas simples podem gerar a felicidade, a alegria o bem-estar, da mesma forma que injustiça, violência, corrupção, inveja, doença… nos entristecem e espantam a felicidade. E como humanos sentimos, choramos, sorrimos… Os humanos que refletem sobre as ações praticadas são mais felizes, pois corrigem os erros de ontem. Por mais que imitemos uns aos outros os objetivos são diferentes, consequentemente, alteram os resultados das ações. Descubra algo de bom dentro de você que lhe dê prazer, agarre-o e seja feliz.
O homem que jamais havia pensando daquela forma, sorriu pela primeira vez naquele dia, abraçou o amigo agradecido pela lição de vida.
Às vezes buscamos a felicidade em janelas alheias quando ela está bem próxima da gente. Não há segredo, a felicidade é conquista diária. São nossos atos que marcam o quanto aproximamos ou distanciamos dela.
E. Amorim
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