Não podemos nos calar quando a nossa volta
as violências acontecem. Naturalizar a violência passa ser algo tão terrível
quanto a prática do bullying, porque geralmente quem sofre, fica à espera do
socorro, nem sempre essa ajuda chega, porque é mais fácil fingir que a violência
é algo ficcional. Bullying, até quando?
Após três meses de estudos,
pesquisas, discussões, realização de oficinas,
análise de filmes, resolvemos
quebrar o silêncio, e fazer circular as nossas produções finais sobre o
tema bullying. Sem nenhuma intenção de transformar o mundo, mas a nós mesmos,
pois o nosso olhar se modifica quando refletimos sobre as próprias ações. Com
certeza, fechamos essa página com mais maturidade e com um olhar mais humano. Várias perguntas fomos obrigadas a responder
ao nosso espelho: Será que pratico bullying? E quando eu me silencio diante da
violência que vejo acontecer com outros também não estou concordando com a
discriminação?
De uma forma bem lúdica os estudantes
do Ensino Médio de uma escola pública no interior da Bahia, encenaram algumas situações
“comuns” da prática do bullying. Na
escola, na rua, no trabalho, em casa, no laboratório, numa clínica entre outros
locais, serviram de cenário para que eles mostrassem através de vídeos como o
bullying nunca foi brincadeira e poderá trazer consequências drásticas. Em qualquer lugar poderá ter alguém que se
ache mais forte, competente ou mais capacitado e sinta-se tentado a intimidar o
outro, considerado por ele(a) inferior, seja pela cor da pele, tipo de cabelo,
roupa, situação econômica, comportamento, altura, peso...
E o que fazer quando descobrimos que
o bullying faz parte da nossa rotina? Sabia que as gozações repetidas, as
ofensas subliminares, os apelidos ofensivos, os tapas diários nas costas, a
destruição do material do colega e mais uma série de ações intimidadoras
evidenciando a valentia é algo
sério? Porque inicialmente poderá ser
agressões leves, mas com o tempo o grau vai se elevando e as “brincadeiras” tornam-se mais violentas. O
bullying é um ato de violência contínua,
onde alguém se intitule “valentão” e faz questão de mostrar a sua superioridade
diante do outro.
Fazer circular os vídeos curtos e
mostrar para outras pessoas que é possível sim, fazer a nossa parte, é uma contribuição para combater o bullying. É pouco, reconhecemos que sim, mas temos
como aliados os estudantes, criadores de uma série de cartazes, textos
literários e informativos e agora autores de vídeos literários e informativos que abordam o
tema. E daí? Estamos preocupados com a
quantidade de jovens que estão se violentando, mutilando e o alto
número de suicídios, isso é grave.
Se você sentir tentando a ajudar uma
geração de jovens que agridem uns aos outros gratuitamente, para que através de
vídeos sobre o bullying esses jovens possam enxergar a si mesmos e reflitam as próprias ações, basta
compartilhar essa página, porque com a nossa experiência podemos ensinar algo a
alguém enquanto há tempo.
Alguns títulos sobre bullying no
canal toque poético:
1- Quero a minha mãe!
2- Bullyying, não!
3- Oficina de charges – tema: bullying,
até quando?
4- Hora marcada
5- O destino final
6- Chega de bullying!
7- Você sabe o que é bullying?
8- Amigos ou inimigos?
9- O aluno estranho ou escola cega?
10- Todos contra o bullying!
Nenhum comentário:
Postar um comentário