É no escuro que te vejo melhor
Sem maquiagem,
Disfarce,
E seu rosto aparece, e
Desaparece ao raiar do dia.
Novamente fico só.
E essa lembrança o que é?
Vingança? Nem pensar!
Apenas uma doce esperança
De novamente encontrá-lo
Num elevador qualquer,
Dizer-te bem baixinho:
-Não sou o anjo mau!
Acredite se quiser.
E na imprecisão das horas
Enlouquecidas correm do tempo,
Pensamento...
Você se desfez,
Feito pó de estrada
De curvas, pedras e abismos,
Escolheu a sua opção,
Dessa árdua e finita jornada
Com um controle remoto na mão
Volto a fita rapidinho
Vejo em seus olhos a satisfação
Presente!
Mas, corre por outro caminho,
Andando na contramão.
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