Seu nome era Aninha
Nascida na linda Bahia
Uma bela garotinha
Sentia uma imensa
alegria
Mas em seu nome, que situação!
Arranjaram um “Pretinha como carvão”.
Ela se sentia contemplada
Tinha beleza e simpatia
Ser preta e abençoada
Naquela terra da magia
Mostrava-se uma indignação
Sorria triste do “Pretinha como carvão”.
Muito ouviu aquele
mote
Mas a garotinha nunca o abraçou
Sempre havia um rapazote
Que ria do
apelido que pegou.
Daquela disfarçada
discriminação
_Sou eu?! A Pretinha
como carvão.
_Pretinha como carvão!
Venha cá, por favor!
Você sabe, não é preconceito, não
Eu nem tão branquinho sou...
Você se incomoda com essa situação?
Ser uma negra pretinha como carvão?
_ Seu moço, por favor,
Agrida-me se assim o desejar
Você carregue o seu andor
Porém, por que não aprende a respeitar?
E na sua consciência ao por a mão...
Olhe a sutil discriminação.
Ana Bahia da Consolação
Ensina para todos nós
Que muita discriminação
Aparece sutilmente nos anzóis
Não seja isca, não!
Aprenda mais essa lição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário