Vivemos em uma sociedade em rede, constantemente usamos as
tecnologias digitais e com auxílio da internet
conversamos com o mundo, mas ignoramos quem está bem próximo de nós. Isso é um perigo! Amizade precisa ser
avivada, aquecida, quando as relações esfriam... o amigo está mais longe do que
se imagina.
Numa desses espaços virtuais tive a oportunidade de ler e
intervir numa discussão sobre a quantidade de leituras recebidas, e o meu
questionamento gerou certa insatisfação ao destinatário a ponto de me bloquear,
mas não fiz nenhuma retratação por expressar algo que está consolidado em minha
memória. Amizade não precisa ser
imposta, leitura precisa ser prazerosa e espontânea. A pessoa precisa merecer
ser lida, se valer a pena, o leitor voltará, caso contrário, o texto e autor
cairão no esquecimento.
E a vida é assim, há pessoas de guerra e de paz. Há pessoas brisas, outras terremotos. E mesmo diante de um cenário no
qual ninguém enxerga além de uma tela, encontramos amigos. E quando encontramos
amigos, que os inimigos que nos perdoem ou morram de inveja, mas amigos são
amigos, merecem o tratamento vip.
Quando sorrimos, amigos
estão gargalhando ao nosso lado. São os primeiros da fila para o abraço. Nas
fotos de recordações, os amigos estão lá, um a um. E por acaso quando falta um,
lembre-se que alguém precisa segurar a câmara.
Quando choramos, amigos estão tão próximos que não sabemos quem enxugou
as lágrimas... A dor diminui diante do carinho dos amigos.
E pelo tempo que me resta neste mundo, quero simplesmente ser
amiga. Ser amiga na alegria ou na tristeza do outro. Ser amiga a ponto de ser
útil, não invisível. Por que ser
amiga? Porque ter é muito relativo, há
quem tem milhares de amigos, mas não consegue ser amigo de nenhum, preserva um coração prisioneiro. Mas quando
conseguimos ser amigo de alguém, cativamos, e nunca mais seremos esquecidos.
Amorim
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