quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Quem você cativou em 2016?

                                                          

Sim, boa pergunta. Final de ano batendo à porta e hora de arrumar a bagagem, pesada, não? Quantas pedras você recolheu do caminho e quantas pedras você jogou no caminho de outros? No entanto, que tal pensar apenas nas coisas que nos enobrecem e esvaziar-nos  dos pesos extras e desagradáveis?  Agora não é o momento para pensar no mal que te fizeram, mas no que você fez de bom para alegrar o outro. Pense na sua vida, no seu caminhar, na sua atitude como humano ou desumano.
Há pessoas que passam o ano inteiro ruminando agravos, ofensas, injustiças... e sabe o que acontece? Entra o ano novo bem pesado, carregando  ressentimentos. Já estamos pensando  na virada do ano! Se você não abraça, consequentemente também não é abraçado. Não ama, perde também a chance de ser amado. Não reflete as ações passadas,  por isso  não se transforma.
Quem você cativou em 2016?  Já parou para pensar sobre esse desafio? Desafio, sim! Sabe por quê? Porque refletir as próprias ações é um grande e corajoso desafio. E é justamente isso que propomos. E é preciso de uma dose extra de coragem para pensar “ fui ofendida porque eu ofendi primeiro”.  “Não me abraçaram porque eu cruzei meus braços”,  “Não fui feliz porque não semeei o amor.”   E sabe o que acontece quando não amamos?
Sem amor, não existe solidariedade.
Sem amor, não existe respeito.
Sem amor,   faltam carinho, fraternidade e dignidade.
Ah, sem amor não existem amizade, cumplicidade, parceria.
Amar não é modismo, é opção de vida.
Tudo que fazemos a base precisa ser o amor.  Quem não ama, tudo naturaliza, banaliza as relações, decepções, violências... E como cativar se não conseguimos amar  ninguém? Cativar é perdoar quem nos ofendeu e doar amor.  Cativar é sentir a dor do outro e doar solidariedade.  Cativar é respeitar ao próximo e a si mesmo, dividir alegrias e tristezas com os nossos amigos. Só tem amigos quem aprende o real sentido do verbo cativar.
                                                 

Assim, é muito bom chegar ao final do ano e dizer obrigada a vocês que fizeram parte da minha história, obrigada por ter me cativado. E posso dizer que pela nossa parceria de respeito, cumplicidade, carinho, atenção... somos sim, amigos. Amigo quer ver o sucesso do outro, amigo torce para que o outro cresça, sabe por quê? Porque o crescimento de um amigo é comemorado coletivamente, ninguém desaparece.  E se estamos aqui, porque crescemos lado a lado.
Sabe o que te desejo, meu amigo? Um ano novo  de conquistas, um ano de paz, amor, fraternidade, respeito, solidariedade, dignidade, carinho, parceria, alegria... Enfim, um ano abençoado por Deus. Ele nos transforma e nos cativa com a sua infinita bondade e misericórdia. E quando Deus está presente nas nossas ações, cativamos as pessoas que estão em nosso entorno.  E o brilho natalino vai além das luzes falsas e artificiais, pois a luz estará presente dentro de cada um.
                                       
                                 Elisabeth Amorim


* imagens da nossa capital Brasília. 



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