sábado, 30 de julho de 2016

Robinson Crusoé (resumo*)

                               
                     
Robinson Crusoé ,  criação do inglês  DANIEL DEFOE,  trata-se da história de um jovem aventureiro, filho da classe média, protestante, tinha dois irmãos, sendo que um deles era tenente-coronel mas numa guerra contra os espanhóis  foi morto, enquanto o outro sumiu sem deixar pistas.
Robinson cresceu sem atender aos  apelos da mãe  para “ casar e sossegar”. Viajava muito e numa destas viagens, ele sofreu um naufrágio, escapando da morte por ter conseguido chegar a uma ilha, na verdade a SUA ILHA.
Isolado, sem  saber  como sair dali, Robinson  usa marcas na madeira  para não perder  a noção do tempo. Antes do naufrágio Robinson conseguiu construir um império, inclusive tinha comprado fazendas no Brasil. Sabia que dali em diante, ele teria que lutar sozinho e sem riquezas para a sua própria sobrevivência.
Anos morando na ilha, até perceber presença estranhas de canibais na sua ilha.  Entre muitas batalhas enfrentadas, Robinson conquista o mais fiel dos amigos, Sexta-Feira, isso porque  usou da sua inteligência  e salvou um selvagem da morte  pela tribo inimiga.  E assim, Robinson ia conquistando aquele lugar, tornando  cada vez mais influente diante dos moradores que ali viviam.
Após 28 anos na ilha, com ajuda de aliados ele deixa o lugar, antes, porém dar uma chance aos rebeldes amotinados num navio.  Surpreso, encontra uma Inglaterra totalmente  diferente. Da mesma forma os países percorridos como Portugal e Brasil também mudaram.  Até a sua riqueza havia multiplicado de forma  considerável, pois os tutores judiciais administraram bem os negócios durante a sua ausência.
Reencontra com o amigo capitão, alguns sobrinhos, no entanto é para o seu grande amigo que ele deixa  parte de sua fortuna e volta a fazer novas viagens, dessa vez acompanhado de um dos sobrinhos. Seu destino?  Não poderia ser outro. Robinson Crusoé volta para sua ilha,  onde é nomeado governador daquele local,  e assim  passou a investir para tornar  a vida dos moradores mais dignas.
As discussões principais do livro estão em torno de valores, culturas, gratidão, respeito , persistência e  fidelidade. Talvez, por conta desses temas pertinentes o livro faz parte do cânone estrangeiro.  Será que largaríamos o nosso local de conforto para ajudar comunidades carentes?  Será que mudaríamos os nossos hábitos para atender os nossos sonhos?  Robinson Crusoé  era  rico,   poderia viver tranquilamente em qualquer  paraíso e ser tratado como rei, mas decidiu viver e investir na sua ilha.  Onde é a nossa ilha? Em que lugar investimos?
O livro traz mais essa lição de vida. O nosso lugar é onde abraçamos e somos abraçados.  Pode ser uma ilha, pequena extensão de terra cercada de águas por todos os lados, no entanto,  se naquele pedacinho de terra você encontrar um amigo fiel como Sexta-Feira, vale a pena o naufrágio para desbravá-la cada cantinho, pois a certeza da parceria fortalece cada luta. Ou uma escola, onde há o respeito mútuo,  onde a luta não seja entre colegas para medir forças, poder,  mas com os colegas para juntos derrubarem  as ilhas da ignorância, do preconceito, do analfabetismo camuflado. 
 Enfim, o nosso lugar é onde sentimos bem porque plantamos sementes saudáveis,  consequentemente, os frutos bons serão colhidos por nós, seja numa ilha, numa escola, na nossa casa e até na nossa vida. Podemos fazê-la do nosso dia o mais agradável possível ou transformá-lo num pesadelo. Robinson Crusoé decidiu plantar para ter o que colher no futuro, e teve uma ilha habitável a seu favor.

                                        E, Amorim

* amigos, uma pitadinha da literatura universal. 




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