segunda-feira, 8 de junho de 2015

Aprendendo com as borboletas ( mensagem/reflexão)




Quantos de nós adiamos as ações de ontem para amanhã?  Empurramos o lixo para  debaixo do tapete para não pegar o aspirador de pó ou  uma vassoura para expulsá-lo.  Sabe por que fazemos isso? Porque nos esquecemos da brevidade da vida. Será que o amanhã é nosso, mesmo?
O único tempo que temos domínio é  o agora, esse presente que estamos vivenciando. Eu, escrevendo, voando como  uma borboleta e você lendo, e com certeza, fazendo também a sua viagem. 
Que tal olharmos a vida de uma borboleta? Ela passa um determinando tempo sendo o quê? Um lagarto qualquer, dentro do seu casulo, despertando em muitos de nós a  repulsa, talvez, indiferença. Será que conseguimos ver a beleza de uma borboleta ainda dentro do casulo?  Depois do cumprimento da sua  missão, surgem as asas.  Eis a transformação!
As borboletas tem uma vida curta. Nem por isso elas permanecem no casulo, acomodadas ou preocupadas com fugacidade do tempo.  As borboletas mesmo com as frágeis asas,  voam.  Talvez, se elas pensassem nas fragilidades das asas, na brevidade da vida, efêmera  beleza, permaneceriam assustadas em seus locais de conforto, quem sabe assim nunca seriam notadas. Será que escondidinhas  seriam felizes?
A vida pode ser breve, mas a vontade de  enfeitar os jardins, colorir a paisagem, sair do cativeiro é maior.  E as borboletas aproveitam os poucos dias de vida e nos proporcionam uma das mais belas lições de autoestima.
Voe! Abra suas asas! Não aceite menos que a liberdade!  Viva a sua história! Invista no seu potencial! Saia do seu local de conforto! Percorra o seu mundo enquanto há vida pulsando em ti.  Enfim, a  beleza não está apenas nas minhas asas, mas no que posso fazer com elas enquanto as tenho.  


                                        Elisabeth Amorim

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