Quantos de
nós adiamos as ações de ontem para amanhã?
Empurramos o lixo para debaixo do
tapete para não pegar o aspirador de pó ou uma vassoura para expulsá-lo. Sabe por que fazemos isso?
Porque nos esquecemos da brevidade da vida.
Será que o amanhã é nosso, mesmo?
O único
tempo que temos domínio é o agora, esse
presente que estamos vivenciando. Eu, escrevendo, voando como uma borboleta e
você lendo, e com certeza, fazendo também a sua viagem.
Que tal
olharmos a vida de uma borboleta? Ela passa um determinando tempo sendo o quê? Um
lagarto qualquer, dentro do seu casulo, despertando em muitos de nós a repulsa, talvez, indiferença. Será que
conseguimos ver a beleza de uma borboleta ainda dentro do casulo? Depois do cumprimento da sua missão, surgem as asas. Eis a transformação!
As
borboletas tem uma vida curta. Nem por isso elas permanecem no casulo,
acomodadas ou preocupadas com fugacidade do tempo. As borboletas mesmo com as frágeis asas, voam.
Talvez, se elas pensassem nas fragilidades das asas, na brevidade da
vida, efêmera beleza, permaneceriam
assustadas em seus locais de conforto, quem sabe assim nunca seriam notadas.
Será que escondidinhas seriam felizes?
A vida pode
ser breve, mas a vontade de enfeitar os
jardins, colorir a paisagem, sair do cativeiro é maior. E as borboletas aproveitam os poucos dias de
vida e nos proporcionam uma das mais belas lições de autoestima.
Voe! Abra
suas asas! Não aceite menos que a liberdade!
Viva a sua história! Invista no seu potencial! Saia do seu local de
conforto! Percorra o seu mundo enquanto há vida pulsando em ti. Enfim, a beleza não está apenas nas minhas asas, mas no
que posso fazer com elas enquanto as tenho.
Elisabeth Amorim
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