https://linguagemecriticacultural.blogspot.com/2019/08/a-mulher-que-criticava-cronica.html
ps: Texto selecionado para publicação pelo Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural.
Parabéns, Elisabeth Amorim!
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
quarta-feira, 3 de julho de 2019
Vem aí a IX Feira de Educação de Iaçu!
Estamos nos preparando... Venha para Iaçu!
Seis meses depois de ter dado o pontapé inicial, estamos caminhando para a conclusão do “ENCANTOS E DESENCANTOS DA REGIÃO NORDESTE: ENTRE LIVROS, CULTURA E VIDAS SECAS” fruto das sugestões discutidas com coordenadores pedagógicos, gestores, professores, secretária de educação e demais interessados no andamento da educação municipal… E nos dias 1º. E 02 de agosto todas as escolas municipais da cidade de Iaçu estarão mobilizadas para socialização, dessa vez para um público maior, dos resultados das pesquisas realizadas. E a Praça do Ferroviários receberá os astros e estrelas dessa grande festa do conhecimento: nossos alunos da escola pública!
O que os alunos estão estudando? Como essas pesquisas foram feitas? Quais as leituras que os nortearam? São tantas que uma página não caberia, mas tentaremos mostrar como estamos caminhando ao longo desses meses, mas de forma bem resumida, no entanto, deixamos a dica, vá no nosso canal ( toque poético) lá você saberá o que cada escola municipal de Iaçu está pesquisando…aproveite dê um like para nós. Compartilhe!,
Muitas leituras fizemos para desenvolvimento do projeto, iniciamos com uma oficina ministrada para os coordenadores pedagógicos em seguida repassada para os professores que atuam em classes de recursos com alunos especiais, para tal o livro escolhido foi VIDAS SECAS, do alagoano Graciliano Ramos para refletir como o nordeste é mostrado através da literatura da década de 30. E desde então aos leituras não pararam, já que cada escola escolheu o seu tema. Assim, passamos pelas artistas locais, Elisabeth Amorim e Kalypsa Brito, há quem tenha optado pela literatura afirmativa de Lázaro Ramos, as letras das canções dos saudosos Téo Guedes, Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré. No entanto há escola que se identificou mais com os cordéis de Bráulio Bessa . E assim, as leituras não continuam. Destacamos a literatura de Jorge Amado pelas escolas localizadas no distrito de João Amaro, livros que foram adaptados para atender o público, na maioria, infantil: A morte e a morte de Quincas berro D’água, Cacau, Capitães da areia, O gato Malhado e andorinha Sinhá, A bola e o goleiro…
Sim, estamos caminhando para uma contagem regressiva para finalmente conhecer o produto final de cada unidade de ensino. Vale lembrar que as escolas apresentarão os resultados em duas modalidades. A primeira através de um stand que ficará dois dias para visitação pública e a segunda em no palco que será montado na praça, e assim, de forma light, cada uma dará a sua contribuição cultural para enriquecimento do evento IX Feira de Educação
Por hora, é isso. Lembrando que no dia 02 de junho aconteceu o Dia D do Projeto, onde coordenadores pedagógicos e equipes gestoras das escolas se reuniram para socializar o que estavam sendo feito, na oportunidade se deliciaram de um Café Nordestino, já para sentirem o clima da nossa Feira de Educação que está chegando…
Elisabeth Amorim
segunda-feira, 24 de junho de 2019
Entrevista com Elisabeth Amorim
As Creches Almerinda e Creche Ermelina estão trabalhando esse livro. Que maravilha!
Tristeza
Quando vejo crianças sem teto
Carente de agasalho e pão
Enquanto a cidade em festa
Comemora o São João.
A tristeza bate no peito
Ah, que falta de compaixão!
Num país do carnaval
Trio elétrico não pode faltar
Mas o artista da palavra
Escreve sem ter como publicar
Um contradição sem medida
Quando esse país mudará?
Mas nordestina valente
Não se deixar abater
Dá um pontapé na tristeza
E bota a danada para correr.
Foge da seca e da fome
Osso duro de roer!
E segue o seu destino
Com uma fé fenomenal
Acredita que a sua sorte
Tem um traço celestial,
Escreve, inscreve e esquece
Do país do carnaval.
terça-feira, 23 de abril de 2019
Escola fez projeto para incentivar a literatura local
Escola fez projeto para incentivar a literatura local
Diante de um mundo tecnologicamente virtual, como não tirar proveito das coisas boas que a internet nos proporciona? Há que goste de usar as redes sociais para fortalecer os vínculos de amizades, conhecer locais, viajar no ciberespaço e adquirir experiências incríveis. Mas, como não levar de alguma forma um pouco desse conhecimento para a sala de aula? Como ir além dos contos clássicos estrangeiros que na sua maioria não retratam nossa realidade brasileira?
A Escola Infantil Dr. Rodrigo de Castro Burgos, na cidade de Iaçu, estado da Bahia deu um salto gigante para valorização da literatura local. Através da pesquisa virtual, coordenada pela pedagoga Janildes Luz dos Santos, descobriu uma quantidade imensa de contos infantis que a professora Elisabeth Amorim disponibiliza em sites literários e blogs como ( https://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=161039, https://toquepoetico.wordpress.com/, https://bethamorim.blogspot.com/, http://toquemaisquepoetico.blogspot.com/ entre outros) como uma forma de difundir e promover a literatura fazendo o bom uso das tecnologias. E de imediato, a coordenadora em parceira com os professores criaram um projeto para levar essa literatura para sala de aula.
“Soltando os bichos – a literatura de Elisabeth Amorim” foi o título do projeto, e todas as turmas, se não me falha a memória, 11 ( onze) trabalharão com contos da autora e periodicamente, socializarão as produções que farão a partir dos contos escolhidos. Ontem, 22 de abril foi a abertura do referido projeto, e contou com a participação da escritora Elisabeth Amorim, feliz , foi entrevistada pelas crianças, contou histórias e se emocionou com a forma tão carinhosa que foi recebida pelos professores, gestores, estudantes e demais funcionários. Todos, moradores da cidade, mas muitos desconheciam o seu lado escritora.
“É muito bom sentir essa emoção, ver essas crianças me pedindo para contar história da “corujinha pop star”, “Tartaruga Tatá”, “A boneca de pedra”, “As botinas da centopeias”, “A ovelhinha diferente”… Nós sabemos que a escola é esse local mágico que todos nós escritores desejamos entrar, e muitos, infelizmente, só ‘entraram”, passaram por aqueles muros, após a morte. Que bom que não precisei morrer para chegar até aqui…Que bom que vocês estão gostando de conhecer os meus escritos… é muito bom saber que assim como eu, há outras pessoas que escrevem aqui nessa escola, na cidade… e vocês estão abraçando essas produções. Estou feliz, muito feliz e só me resta agradecer, agradecer a todos…” Fragmentos da fala da escritora Elisabeth Amorim.
Ah, um detalhe importante! A escola citada escolheu contos que trazem animais como protagonistas, daí, justifica-se o título “Soltando os bichos…” Lembrando que recentemente, a mesma escola fez a culminância do projeto Monteiro Lobato. Que coisa bonita! Após o grande LOBATO, abraçado pela mídia, surge sorrateiramente entre os fios da tecnologia a pequenina Amorim. E pelo que já fomos informados, o bom exemplo da Escola Rodrigo Burgos será multiplicado em outras escolas. Quem sabe em breve teremos a continuação desse artigo? Porque ao levar a literatura local dessa autora, no pacote vai uma pesquisadora, palestrante, contadora de história e professora que conhece de perto a aridez do chão da escola.
Toque Poético
- imagens cedidas pela escritora Elisabeth Amorim e a coordenadora pedagógica da Escola Rodrigo Burgos, Janildes Luz.
segunda-feira, 22 de abril de 2019
Anúncio
Se você gosta de leitura
Entre para o nosso time
Queremos apenas a sua atenção
Divulgue essa escritora,
poetisa, contista e romancista baiana
Tem um acervo riquíssimo
Mas poucos estendem a mão.
Dê um voto a cultura.
Elisabeth Amorim é a solução!
--------------------------------------------
E quando um abraça, veja a festa!
sábado, 6 de abril de 2019
Você é do tamanho dos seus sonhos!
A vida é uma caixinha mágica de surpresas diárias! Quem segue a um DEUS vivo, sabe que mesmo surgindo uma surpresa desagradável da caixinha da vida, é algo passageiro, basta não se agarrar a coisas pequeninas e sem importância. “Guarde na memória aquilo que proporciona ESPERANÇA! ” Isso é bíblico, sabia?
Nas minhas reflexões vejo pessoas gigantes, lindas (por fora e por dentro), tranquilas consigo mesmas, porque não adianta querer a paz mundial se toda gota a mais ou a menos no meu copo, eu transformo em tempestade e, consequentemente, num suicida. Temos que saber lidar com os nossos sucessos e fracassos. Esse segundo é o mais difícil, porque ele mais aparece quando o sucesso do outro fica em evidência. ” Te tornas responsável por aquilo que cativas”, isso é literário, sabia?
Nós somos exatamente do tamanho dos nossos sonhos, se não acreditamos, investimos, vestimos a camisa nem aceitamos caminhar juntos, o sucesso do outro não deveria nos incomodar, mas é o contrário. Cada sucesso alheio funciona como um atentado a minha pessoa. Não acuse ninguém pelos seus próprios fracassos! Ah, isso é inveja, sabia?
Tive a oportunidade de falar exatamente isso com uma amiga, porque as pessoas precisam parar de se sentir o centro do universo. O humano é ser insubstituível, mas a função desempenhada por ele, essa muda, renova, transforma, progride, regride… depende das opções de escolhas de cada um. Você é bom naquilo que realiza? Procure ser melhor, busque a excelência! O mundo tem muitos bons profissionais, mas precisa de excelentes humanos…Estes, fazem a diferença!
Um conselho deixo aos meus leitores: sonhem alto! Você é exatamente do tamanho dos seus sonhos! Se vocês não acreditam na realização dos mesmos, não se lamentem nem condenem nós, sonhadores, que lutamos para vê-los realizados. Sim, sou sonhadora de carteirinha, e o que me deixa feliz é ter encontrado parceiros que investem, acreditam e abraçam sonhos transformados em projetos pedagógicos… a educação municipal de Iaçu, agradece.
*
Elisabeth Amorim
(Diretora Pedagógica / Iaçu – Bahia)
sábado, 9 de março de 2019
A escritora (conto)
Elisabeth Amorim na Escola Dr. Rodrigo C. Burgos/Iaçu-BA |
Apaixonada pela literatura. Escreve e escava. Às vezes se perguntava: Para quem estava escrevendo?
-Para mim.
-Para ti.
-Para nós.
Alegrou-se com aquelas vozes. Um dia ela escreveu, escavou e… Pluf!
Encontrou um tesouro perdido!
Abriu lentamente o baú. Livros saltitantes saíram e fugiram… Pegava pela orelha de um, outro escapava de fininho pelo prefácio.
-Voltem aqui!
Capítulos passavam correndo em busca de Leitor, não queriam conversa com Autor.
Apenas a Nota do Autor não conseguiu fugir sozinha, no pé da página teve que esperar o ser mão da Escritora.
Elisabeth Amorim*
8 de Março – Dia Internacional da Mulher
* amigos leitores, ajudem a divulgar a nossa literatura.
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Quanto vale a arte? ( Crônica de Elisabeth Amorim)
Estátua Viva do Farol da Barra/2019 |
A sociedade contemporânea vive numa agitação intensa que mal
tem tempo para apreciar uma obra de arte. Principalmente, se a arte se encontra num espaço fechado
como um museu ou teatro por exemplo. Isso, não levando em consideração o custo
que uma visita básica a um espaço cultural irá provocar no bolso de cada um. Consequentemente,
a arte se distancia do povão. Mas, não na Bahia... Vixe mainha, que povo
criativo é esse?
Há um ano andando pelas ruas da linda cidade de Porto Seguro
passei a observar a estátua viva que toda noite ia para o seu “pedestal”. Imóvel
por alguns minutos até que alguém resolvesse atender ao seu apelo “Quanto vale a
arte?” e contribuir com a caixinha, depositando alguma cédula. Assim, a estátua
vibra a cada contribuição. Entrei no clima das doações e me divertir bastante com aquela
estátua, a tal ponto que resolvi escrever sobre ela que através do link você poderá conferir se quiser, arte é assim mesmo, apelamos porque gostamos de divulgar nosso produto.
E não é que no último sábado, no Farol da Barra (Salvador) duas estátuas vivas exibiam seus talentos. Em momentos de crises, “quanto vale a arte?”
Fiquei a distância observando uma e outra, as pessoas passavam, olhavam e
continuavam andando. Apreciavam o mar, o Farol, o céu, a lua, a grama. Quem
aprecia a arte? Contemplar o belo custa caro, sabia? Apenas um pouco de atenção.
Estátua Viva do Farol da Barra/ 2019 |
Logo a primeira estátua, a que estava mais próxima do Farol
percebeu que na sua caixinha nada ou quase nada entrava. A sua imobilidade
encima do seu banquinho chegou ao ponto máximo e praticamente em vão, ninguém contribuía com a arte. Ela pulou do banco, arrancou a
peruca e sumiu no meio do povo que vai e vem sem nada perceber, apenas uma escritora atenta e atônita: - Jogou a toalha!
Agora só me restava a segunda estátua viva do Farol da Barra,
decidi aproximar mais um pouco, não quis deixar cédula alguma também. Pois, naquele
momento, achei tão violento aquele subemprego, mesmo lindo, mas tão invisível
aos olhos alheios. A estátua ficava minutos numa mesma posição, as pessoas
passavam, passavam, passavam... E eu a espreita, como não registrei a fuga da
outra, essa eu não queria perder um detalhe.
Elisabeth Amorim em Porto Seguro/ janeiro 2018 |
Olhava para a estátua parada mostrando a sua arte, quanto vale uma arte? Algumas moedas perdidas no fundo da
bolsa? Assim, como escrevi sobre o artista lá de Porto Seguro, escrevo também
para as artistas do Farol da Barra. Dizer, mesmo o quê?
Companheiras, a arte está no sangue que corre pelas veias de
cada artista. Terá dia que a caixinha permanecerá vazia, mas o coração
trasbordará de alegria, paixão, vontade, querer, porque o coração do artista jamais
se esvaziará.
Elisabeth Amorim
Salvador, janeiro 2019
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Quem precisa morrer para você ver o Senhor? ( mensagem cristã)
A Palavra bíblica analisada ontem (domingo, 20) no Culto de
Consagração na Primeira Igreja Batista foi impactante, pelo menos para mim. E o
Pastor Marivaldo da Silva é um ser iluminado, parece saber o que precisamos
ouvir, mesmo que doa, estremece as nossas estruturas, mas uma lição forte, baseada
no livro de Isaías, sendo que o foco foi o capítulo 6 especificamente nos versículos
1-3.
Em síntese mostra que no ano em o rei Uzias morreu, o profeta
Isaías conseguiu ver o Senhor. Lembrando aos leitores cristãos que Isaias,
diferente de muitos outros, era um profeta que tinha uma relação amistosa com a
nobreza, ele, praticamente, tinha acesso livre nos palácios. E foi justamente
nesse ponto, que o pastor Marivaldo foi magistral. Pois ele chamou a atenção
que muitas vezes por comodidade no nosso local de conforto, esquecemos de
buscar o Senhor, porque a riqueza, o ouro, o poder, a bajulação, o status
social ofuscam a visão. E ele vai além:
“- Que rei precisa morrer para você ver o Senhor?”
Essa pergunta (provocação) do pastor Marivaldo me fez
refletir e o resultado é esse que eu vos apresento. Infelizmente, é uma cruel realidade. As
pessoas vivem em busca de coroas, poder, status. O lugar do trono está sempre
ocupado nas mentes e vidas das pessoas. Hoje, são vários entretenimentos que “roubam”
o trono e o tempo. Vivemos uma geração cansada, cheia de atividades realizáveis
em excesso, mas vazias do espírito santo.
E sem tempo para Deus, humanos se desumanizam. Só quando
perdem ou estão perdendo a coroa, notam que há um Deus Grande que nos aceita
com as nossas imperfeições, fraquezas, defeitos, birras e cia. Assim, como aconteceu com o profeta Isaías,
como sentiu que poderia perder as regalias oferecidas para os amigos do rei,
conseguiu ver Deus. E incrível, o que estava preparado para ele era bem maior.
Olhe para você mesmo! Veja se há um rei ai dentro invadindo
todos os espaços, e que não sobra tempo nem para agradecer o
quão grande é o teu Deus. Hora de matar o rei que você alimenta dentro de
si. Esse rei poderá vir revestido de
orgulho, inveja, raiva, rancor, pirraça...
ele usará mil truques para disfarçar e permanecer aí dentro, mas na vida de um
cristão, quem é digno de toda honra, glória e coroa é o nosso Deus.
Elisabeth Amorim
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
Marcas na areia ( crônica)
Elisabeth Amorim |
É muito bonito apreciar a arte de alguém. E fiquei alguns minutos observando um jovem que escalou dunas no Parque Nacional de Jericoacoara(CE) para na metade do caminho fazer o nome com os pés em letras garrafais, associado ao nome de outra pessoa, naturalmente para registrar e compartilhar o quão grande é o seu amor, capaz de escrever na areia. Já pensou se amada vier conferir o registro e só encontrar as pegadas?
Fazer o nome na areia é uma tarefa cansativa, pois as dunas são movediças, exige habilidade e equilíbrio e mais uma série de competências para que a arte final fique apresentável visualmente. No entanto, todo aquele trabalho tem um prazo curto de validade, a natureza juntamente com os pés humanos se encarregam de apagá-lo rapidinho, e toda a energia gasta foi em vão.
Não esperei o final daquele trabalho, mas iniciei um outro que resultou nesse texto, um registro autossustentável. Enquanto ele escrevia na areia, observava que lentamente os pés agiam, formavam as letras… eu pensava: Quanta competência desperdiçada! Às vezes, agimos do mesmo modo daquele rapaz, insistimos em deixar nossa marca na areia e esquecemos o quanto a natureza conspira a favor do vento.
Em vez de escrever na areia, enfrente as dunas! Suba, desça, pule, escorregue. Porque as marcas que você deixa na areia se misturam com outras marcas, inclusive com as marcas do vento e da chuva. O seu nome na areia será apagado tão rapinho, às vezes, antes de você chegar a letra final. Agora quando você aprende a ser inesquecível para alguém, isso nem o vento, chuva, pegadas são capazes de apagar as suas marcas . E se oportunidade tivesse diria aquele jovem: Não deixe marcas na areia porque isso, nós, artistas das palavras, fazemos diariamente…
Elisabeth Amorim
Jericoacoara/ 2019
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