sexta-feira, 10 de julho de 2015

Devolva-me (soneto)

Elisabeth Amorim

*


Quão ingênua fui
Aninhei  em teus braços
Desfiz dos meus laços
Sonhos sonhados sonhei.

Puxaste o tapete
Jogando-me no chão
Negaste a tua mão
Chorei, sorri, levantei.

Agora quero vingança
E os meus abraços?
Desfeita  a  aliança.

Crime e vil castigo.
Cobro com juros agora
Abraços e beijos sem demora.


*imagem da web


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