Cidade de interior que se preze precisa ter
um lobisomem. E não é que esse tipo esquisito já fez historia por aqui?
Isso já faz mais de trinta anos, quando fui “apresentada” a um
lobisomem iaçuense. Não acredita? Então senta um pouquinho para mais
essa…
Ele era um senhor baixinho, andava rápido, sozinho e era apontado como o “homem que virava lobisomem”. Por quê?
Conforme os causos da época o “lobisomem” _ essa mistura de lobo e homem_ passa por essa transformação quando na família havia o nascimento de sete meninos consecutivos. O sétimo filho do casal para livrar-se da maldição teria que ser batizado pelo mais velho. E se isso não ocorresse, esse caçula viraria lobisomem… em noite de lua cheia, se deitava num local onde os animais dormiam , preferencialmente num pasto e lá de olho para a lua a metamorfose ocorria. Essa espécie de animal vivia a procura de crianças pagãs.
E o tal senhor ao passar pelas ruas da cidade, as crianças ( que sabiam da história) fugiam. E os inocentes logo eram avisados para se afastarem dele.
Ainda corria de boca em boca que o “lobisomem iaçuense” já tivera esposa e filhos, só que viviam na zona rural. E numa noite de lua cheia, ele havia saído para dar uma volta, enquanto sua mulher ficara em casa com um bebê recém-nascido. E de repente ela percebeu arranhar a porta, ao aproximar nota a presença de um lobisomem. Protege a criança com um xale de lã e a criatura esquisita invade a casa e tenta morder a criança. Não se sabe como, a mulher consegue defender o filho e livrar-se do animal que entrara em sua casa.
Bem mais tarde, quando o esposo chega ela fala do susto que havia passado. Ele não acredita na versão ouvida, acalma a esposa e vão dormir. Ao amanhecer a esposa percebera fios da lã presos nos dentes do esposo. Assombrada o abandonou.
O resultado é que antigamente nesta pacata cidade, o tal “homem que virava lobisomem” andava sozinho, naturalmente já morreu nos dias atuais. Dizem que lobisomem visita sempre casa que tem bebê pagão, ou seja por conta da maldição que ele carrega por não ter sido batizado, tenta “descontar” em outros bebês.
Verdade ou mentira? Se confirmarem que o povo aumenta um causo mas não inventa...
Ele era um senhor baixinho, andava rápido, sozinho e era apontado como o “homem que virava lobisomem”. Por quê?
Conforme os causos da época o “lobisomem” _ essa mistura de lobo e homem_ passa por essa transformação quando na família havia o nascimento de sete meninos consecutivos. O sétimo filho do casal para livrar-se da maldição teria que ser batizado pelo mais velho. E se isso não ocorresse, esse caçula viraria lobisomem… em noite de lua cheia, se deitava num local onde os animais dormiam , preferencialmente num pasto e lá de olho para a lua a metamorfose ocorria. Essa espécie de animal vivia a procura de crianças pagãs.
E o tal senhor ao passar pelas ruas da cidade, as crianças ( que sabiam da história) fugiam. E os inocentes logo eram avisados para se afastarem dele.
Ainda corria de boca em boca que o “lobisomem iaçuense” já tivera esposa e filhos, só que viviam na zona rural. E numa noite de lua cheia, ele havia saído para dar uma volta, enquanto sua mulher ficara em casa com um bebê recém-nascido. E de repente ela percebeu arranhar a porta, ao aproximar nota a presença de um lobisomem. Protege a criança com um xale de lã e a criatura esquisita invade a casa e tenta morder a criança. Não se sabe como, a mulher consegue defender o filho e livrar-se do animal que entrara em sua casa.
Bem mais tarde, quando o esposo chega ela fala do susto que havia passado. Ele não acredita na versão ouvida, acalma a esposa e vão dormir. Ao amanhecer a esposa percebera fios da lã presos nos dentes do esposo. Assombrada o abandonou.
O resultado é que antigamente nesta pacata cidade, o tal “homem que virava lobisomem” andava sozinho, naturalmente já morreu nos dias atuais. Dizem que lobisomem visita sempre casa que tem bebê pagão, ou seja por conta da maldição que ele carrega por não ter sido batizado, tenta “descontar” em outros bebês.
Verdade ou mentira? Se confirmarem que o povo aumenta um causo mas não inventa...
E. Amorim
* Edu Cardoso, Lobisomem. ( disponível na web)
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