Não quero espalhar a dor
Nem propagar a miséria, pragas e maldição
Há tantas doenças no mundo,
Tristezas e desencantos
Pare! Enxugue o pranto!
Parece que o beco não tem saída
Levante-se e siga adiante
Eu te desejo vida!
Viva intensamente o seu dia.
Como se fosse o mais importante para você.
Amanhã não te pertence, nem a mim
Plante árvores, leia um livro
Aprecie o seu próprio jardim.
E se o inimigo de novo se levantar
Deixe-o de boca aberta
E continue a caminhar, caminhar e voar...
Eu te desejo vida!
Vida que segue
Vida que vai
Vida que vem
Vida envolvida
Vivida e revivida,
Devolvida
Vida.
Elisabeth Amorim
*imagem da autora no Palácio Itamaraty/DF