Muitas pessoas se acham importantes porque
conseguem ser seguidas por multidões, propagam a quantidade de amigos nas redes
sociais e comemoram as curtidas nas postagens, mesmo aquelas com intuito de
informar “nada com coisa alguma”. Mas a quantidade de abraços mostra, para
alguns, o quanto é significativo a postagem compartilhada. É um alimento para o
ego.
No entanto é imprescindível pensar, antes
de querer ser abraçado, quantas pessoas eu abracei? Quantas pessoas eu ajudei?
Quantas pessoas que contaram comigo e eu ignorei? Porque mais importante do que ter
um milhão de amigos para curtição virtual, é refletir se você é amigo(a) de um
milhão de pessoas? Você é amigo(a) ou você tem amigos? É sutil, mas a diferença é gritante. Ter
amigos é diferente de ser amigo.
Porque ser e o ter são verbos com
sentidos diferentes. Ser amigo exige de você
dignidade, confiança, você precisa ser fiel aos princípios e ser o(a)
doador(a). No ser amigo, os méritos são seus, com isso os aplausos também. Já o
ter amigo, essa confiança não é sua,
fidelidade, doação também são dos outros. E a nossa reflexão de hoje:
A imagem que você passa para as pessoas que tem você como amigo(a) é
bonita ou ilusória? Você é uma pessoa digna de confiança?
Amizade precisa ser recíproca quando você é amigo(a). Amizade vai e
volta. Se você não consegue ser
amigo(a), se você não tem tempo para doar alguns minutos para ouvir o outro, visitar, abraçar... não perca seu tempo cobrando isso de
alguém. Seja amigo(a), sem cobranças faça a sua parte. Consequentemente, outros reconhecerão o seu valor, pois uma
mão amiga vale ouro.
E. Amorim/ 2016
*imagem do google
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